quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Loneliness



Solidão


Corro ao lado de minha alma.
Dentro de mim me perco em labirintos.
Dentro dos abismos da minha mente, a loucura.
Em meus sonhos estrelas caem dos céus.
Sou louco, eu as escuto,
E dos gritos das estrelas saem luz

Corro ao lado de minha alma.
Começa o meu apocalipse interior.
A besta é a minha boca
A prostituta é o meu corpo
Os sete reis, o que sobrou de minha alma.

Corro ao lado de minha alma.
E pelas ruínas da Babilônia o jardim,
Os resquícios de vida que me restaram.
E pelas pirâmides do Egito os desertos,
O que restou do meu coração devastado

Corro ao lado de minha alma.
E somente ao lado dela me contemplo.
Minha alma, observada, sou eu mesmo.
Sou beleza, dor, prazer e escuridão.
Não posso me enganar, minha alma já não existe.
Corro ao lado de mim mesmo, na mais completa solidão.


(by: Night Angel)

2 comentários:

Rafaela disse...

Esse poema tem um ar de lembrança...
Lembrança pra mim, que sou exclusiva, né?
Adoro seus poemas, por mais sombrios que sejam me despertam esperança, beleza e encanto.


PS.: você escreveu risquício ao invés de resquício.

Um abraço.

Vinicius Cedro disse...

Amigoo
marcando presença aqui
sucess
abrass