
Solidão
Corro ao lado de minha alma.
Dentro de mim me perco em labirintos.
Dentro dos abismos da minha mente, a loucura.
Em meus sonhos estrelas caem dos céus.
Sou louco, eu as escuto,
E dos gritos das estrelas saem luz
Corro ao lado de minha alma.
Começa o meu apocalipse interior.
A besta é a minha boca
A prostituta é o meu corpo
Os sete reis, o que sobrou de minha alma.
Corro ao lado de minha alma.
E pelas ruínas da Babilônia o jardim,
Os resquícios de vida que me restaram.
E pelas pirâmides do Egito os desertos,
O que restou do meu coração devastado
Corro ao lado de minha alma.
E somente ao lado dela me contemplo.
Minha alma, observada, sou eu mesmo.
Sou beleza, dor, prazer e escuridão.
Não posso me enganar, minha alma já não existe.
Corro ao lado de mim mesmo, na mais completa solidão.
(by: Night Angel)
2 comentários:
Esse poema tem um ar de lembrança...
Lembrança pra mim, que sou exclusiva, né?
Adoro seus poemas, por mais sombrios que sejam me despertam esperança, beleza e encanto.
PS.: você escreveu risquício ao invés de resquício.
Um abraço.
Amigoo
marcando presença aqui
sucess
abrass
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