quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Loneliness
Solidão
Corro ao lado de minha alma.
Dentro de mim me perco em labirintos.
Dentro dos abismos da minha mente, a loucura.
Em meus sonhos estrelas caem dos céus.
Sou louco, eu as escuto,
E dos gritos das estrelas saem luz
Corro ao lado de minha alma.
Começa o meu apocalipse interior.
A besta é a minha boca
A prostituta é o meu corpo
Os sete reis, o que sobrou de minha alma.
Corro ao lado de minha alma.
E pelas ruínas da Babilônia o jardim,
Os resquícios de vida que me restaram.
E pelas pirâmides do Egito os desertos,
O que restou do meu coração devastado
Corro ao lado de minha alma.
E somente ao lado dela me contemplo.
Minha alma, observada, sou eu mesmo.
Sou beleza, dor, prazer e escuridão.
Não posso me enganar, minha alma já não existe.
Corro ao lado de mim mesmo, na mais completa solidão.
(by: Night Angel)
Kill Me
Mata-me
Mata-me aqui e agora
Mata-me suave e forte
Mata-me piedosa e vingativa
Mata-me de morte rápida e dolorosa
Mata-me! Matame! Leve-me ao meu fim!
Sem Pena arranque minha alma de mim.
Suavemente me toque com sua gelada foice.
E mata-me, mata-me para que eu sinta prazer.
Liberte-me do terreno, do imóvel, do fútil.
Então mata-me para q eu possa transcender,
E o meu espírito leve ao deleite da evolução,
E a minha mente leve aos confins do saber.
Pois se para engrandever o que no material inabita,
Pois se para as necessidade da alma poder suprir,
Peço e repito a ti meu consagrado e profano carrasco
Mata-me, mata-me, mata-me, mata-me...
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